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25 de Abril de 2024

Universidade da Bahia cria cota para transgêneros, travestis e ciganos. Qual a sua opinião?

Pessoas com deficiência, autistas e quilombolas também devem ser beneficiados.

há 6 anos

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) vai adotar cotas para estudantes transgêneros, travestis, transexuais, quilombolas e portadores de deficiência. A medida valerá a partir de 2019 nos processos seletivos para os cursos de graduação e pós-graduação.

A instituição, que já adota cota de 40% para negros, explica que a nova política não vai alterar a concorrência para não cotistas. Isso porque serão abertas novas vagas (até o limite de 5% do total de cada curso) para o novo público beneficiado. Política semelhante já é adotada em relação aos indígenas, que também têm 5% de vagas extras.

As novas cotas também vão contemplar pessoas com transtorno do espectro autista e altas habilidades. Ainda conforme a instituição, para concorrer às vagas extras, os candidatos devem ter estudado em escola pública e renda familiar mensal de até quatro salários mínimos.

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Fonte: Veja

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124 Comentários

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Cota é o famoso "ouro de tolos".

Falam de inclusão mascarando a forma mais óbvia de exclusão ... e a mania de querer sair bem na foto do politicamente correto faz com que as pessoas vejam nisso uma conquista.

Onde está o planejamento para que eles não dependam de cotas no futuro?

Bem-vindo ao voto de cabresto! Dependem hoje e dependerão amanhã.

Entanto isso, pesquisas apontam que muitos saem do ensino fundamental sem saber ler e escrever ou fazer contas.

No ensino superior 78% dos alunos não tiveram um ensino fundamental e médio de boa qualidade.

Se não dão educação de base, nunca serão parte da sociedade, apenas terão a ilusão através da artimanha da falsa política social.

Nenhum país se tornou desenvolvido sem investir em educação fundamental.

Mas todos sabemos que o populismo tende a não vigorar nestes países, eis o motivo do não investimento. continuar lendo

Amigo, percebemos sua total falta de informação sobre a questão das cotas. Ela não "resolve" o problema, muito pelo contrário. Devido a constatação de que certos grupos sociais nesse país denominado Brasil sofrem dificuldade extremas por racismo, preconceito, estigmatização, etc. decidiu-se incentivar que estas pessoas tenham acesso ao ensino superior. Com nota zero? 1? NÃO. Com notas academicamente aceitaveis para cursar. E muitos terminam na verdade sendo destaque ao final. continuar lendo

Perfeito, Armpit lover. O seu comentário é correto. O do outro aqui não. continuar lendo

Jodiel Lima, há uma incongruência no seu pensamento, se refere ao fato de que vestibulares e provas para ingresso em universidades NÃO têm seus resultados definidos com base em racismo e preconceitos. Sendo assim, o motivo EVIDENTE para a política de cotas passa a ser o ensino deficitário que essas pessoas possuem em nível fundamental e médio. Então, conforme o Armpit ali disse, o investimento ideal e prioritário deveria ser o ensino fundamental e médio, para que esses alunos, que, aí sim, incluem grupos que sofrem racismo e preconceito, possam atingir nível de conhecimento adequado para um curso superior.

No mais, eu compreendo cotas para deficientes ou autistas. Cotas para negros e indígenas, assim como para quilombolas, são bem controversas, mas ainda se faz entender, embora seja uma política pública errada em sua origem, pela quantidade de pessoas com essas características recebendo ensino deficitário; agora, cotas para LGBTs simplesmente não fazem sentido. Primeiro porque NADA implica que esses alunos são maioria em escolas públicas. Além disso, gostaria realmente de entender como um transsexual ou travesti sofre preconceito ao fazer uma prova de vestibular. Então um transsexual que estudou em escola pública e recebe o mesmo ensino de um aluno heterossexual possui direito extra? Isso é um absurdo total !

Além disso, lhe falta certa vivência prática. A experiência das universidades públicas mostram que alunos cotistas têm muito mais dificuldades de acompanhar os estudos e o nível acadêmico. O evidentemente correto seria o investimento em ensino de base. Mas o Brasil, mas uma vez, faz merda. Nem é mais novidade. continuar lendo

Verdade, meu amigo. As ações afirmativas do Estado devem ser encaradas como algo excepcional e efêmero (no caso as cotas). Além disso, é gritante o exagero da implementação do sistema de cota neste caso concreto. Para o deficiente é compreensível e até necessário, mas para as demais camadas da sociedade contempladas chega até ser nefasto. Eu sendo branco, por exemplo, fico no prejuízo porque não tenho nenhum tipo de cota. Qual é o critério pra definir que o branco é menos necessitado que os demais? continuar lendo

EXCELENTE!! Que bom que existem pessoas que pensam como eu.As vezes penso que sou anormal por pensar contra essas malditas cotas. continuar lendo

Espero que as universidades dos demais países copiem a ideia de cotas. continuar lendo

Raciocínio pleno de lucidez e capacidade analítica. Meus parabéns! continuar lendo

Jodiel Lima,

Se seu pensamento estivesse correto então as cotas seriam dispensáveis, pois com notas "academicamente aceitáveis para cursar" eles estariam aprovados, independentemente de pertencer a este ou aquele grupo social.

Agora se essa tal aceitável depende das cotas, então não é tão aceitável assim ... e pior, geraria em si um preconceito do tipo "aceitável para alguém daquele grupo".

Não há outra saída senão melhorar o ensino de base, pois como eu disse, hoje e amanhã eles dependerão de cotas. continuar lendo

Comentário mais do que pertinente, amigo. Apoio as cotas apenas para os estudantes de escola pública (devido à notória inferioridade do ensino se comparado ao particular) e as voltadas à população de baixa renda, desde que haja um planejamento futuro para que essa dependência cesse, no demais sou um ferrenho opositor dessa política que mais divide e exclui do que o contrário. continuar lendo

Preconceitos institucionalizados, simples assim!

Todos os "privilegiados" por cota são, automaticamente, alçados a categoria de idiotas, débeis mentais, incompetentes e burros porque o Estado entende que, a situação corpórea, histórica, interfere sobremaneira na cognição do indivíduo. continuar lendo

[GIF do Caetano]

A situação corpórea, histórica não interfere no indivíduo. Isso quem faz é a estupidez humana. A começar por gente que discrimina, faz piada, bulling e acaba constrangendo pessoas a ocuparem espaços que elas têm total capacidade intelectual de estar.

Para isso é que servem as cotas: colocar gente capaz no lugar onde elas deveriam estar, mas a ignorância de gente preconceituosa impede que elas alcancem. continuar lendo

Não amigão, acho que se enganou ou não entendeu bem. O preconceito e estigmatização contra negros, gays, etc, existe há séculos no seio da sociedade. Isso impede milhares de pessoas de ocuparem lugares que possam faze-las sair de tal situação. O ensino no Brasil sempre privilegiou quem podia ter grana para se preparar, abastados, regra geral (não venha com exceções, pois só confirmam a regra). Somente de poucos anos para cá é que os filhos das classes C e D começaram a ter maior acesso a formação superior. Desse modo, não cabe seu comentário. Aliás, é um comentário extremamente ofensivo a quem precisou da cota. Ela não é pra alunos "burros", mas para aqueles que alcançam certa nota que seja viável para cursar o nível superior, muitos são destaque ao final do curso. E, sim, a situação corporea, histórica, economica, social, etc INTERFERE COMPROVADAMENTE. Lamentável sua mentalidade. continuar lendo

Sou contra.
Sou favoravel a cotas para deficientes, e doentes mentais, mas não para trans, negros e ciganos..

Acho justo para quem ten dificuldade de locomoção, dificuldades no aprendizado, e prejuizo aprendizado

Daqui a pouco teremos cotas para obesos,pessoas magras, baixinhos, pessoas muito altas, e assim vai. continuar lendo

Pois é, deficientes estão mais que claros a sua necessidade de um equilíbrio para competir no mercado, agora trans, gay, brincadeira, isso me leva a crer que eles realmente não são normais, tem problemas realmente mentais, as quotas comprovam isso, pois se fossem, delas não precisariam.

O próprio povo pode acabar com as quotas, mas muitos se utilizam da mesma, e ao meu ver aceitam que não são mentalmente capazes como outras que delas não se utilizam, exceto os deficientes físicos e mentais. continuar lendo

Infelizmente o Brasil está dividido pela cor da pele, pela opção sexual falamos tanto em preconceitos e a cada lei criada aumenta ainda mais está certeza será que o merecimento por capacidade intelectual das pessoas não vale nada continuar lendo