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19 de Abril de 2024

Homem diz que não aguenta mais ser traído e faz boletim contra a mulher em MT

Boletim de ocorrência foi feito com termos chulos e palavras grosseiras.

há 7 anos

Alegando estar cansado de ser traído pela mulher, um morador de Cáceres, cidade a 220 km de Cuiabá, procurou a delegacia da Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência contra a companheira. No documento, registrado na última segunda-feira (17), o homem, de 50 anos, disse que não aguentava mais ‘tomar chifre’, por isso resolveu procurar a polícia.


O G1 não localizou o marido ou a mulher. O boletim de ocorrência foi feito com termos chulos e palavras grosseiras em relação ao suposto comportamento da mulher do morador, além de conter vocabulários normalmente encontrados no linguajar mato-grossense. A Polícia Civil confirmou que o boletim de ocorrência foi feito pelo marido na delegacia, que assinou e concordou com o que foi dito.

No documento, o homem disse que tem um relacionamento com uma mulher que conheceu em Cáceres, porém, teria presenciado diversas traições, sendo que em uma delas encontrou a companheira na cama com outro homem. Ele disse à polícia que chegou a danificar a bicicleta da mulher para evitar que ela saísse de casa e o traísse outras vezes.

“(…) o comunicante [marido] não aguenta mais tomar chifre na cabeça e ver sua morena (…) com outros homens na rua e por isso veio até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência”, diz o BO. O próprio marido se diz ‘corno’ e pede ajuda da polícia para não ter mais problemas com a ‘morena’.

A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência foi classificado como ‘natureza atípica’. Por isso, não gera nenhum procedimento policial, já que a situação narrada não é considerada crime pela polícia.

Ainda conforme a polícia, o próprio marido quis que os termos fossem descritos na forma em que foram colocados no documento. Contudo, pela maneira narrada e pelas palavras grosseiras usadas no boletim de ocorrência, o marido deve ser chamado para se explicar na delegacia.

A previsão é que ele seja ouvido na tarde desta quarta-feira (19) em uma delegacia em Cáceres.

Fonte: G1

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33 Comentários

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Bicicleta culta esta... foi a um concerto... espero que tenha ouvido uma boa música. continuar lendo

Que absurdo, grotesco e vexatório redigir de um documento policial!! Soa e muito, a algo errado, por trás do redigir deste documento....Muito estranho, eu acho que o Ministério Público deveria abrir uma espécie de sindicância contra a tal delegacia,(se é que existe,isso), eu me pergunto, como um escrivão de policia,concursado (pelo estado ou prefeitura,não sei) escreve palavras que alem de um baixíssimo-calão ultrajante e bastante vulgar,ainda esta impregnado de horrendos erros da linha portuguesa??? continuar lendo

Pode mudar o depoimento? Ou tem que digitar o que é falado? continuar lendo

Caro colega, infelizmente a autoridade policial tem de relatar a ocorrência nos termos a que lhe foi apresentado (por isso que o comunicante assina o documento).
Policia Civil é de competência estadual continuar lendo

Hahahahaha, amigo, não sei onde o sr atua, mas já vi violações priores à norma culta da língua portuguesa em documentos desta natureza... continuar lendo

Esse cidadão deve procurar ajuda psicológica e não policial. continuar lendo

Cinquenta anos! provavelmente semi-analfabeto! ainda temos muitas pessoas assim, no Brasil e teremos muitos ainda, e cada vez pior, se seguirem esse tipo de ensino, passando os alunos sem o conhecimento das matérias, sem nota! O importante é passar de ano, se aprendeu, será bom, se não aprendeu, passará de ano sem o conhecimento necessário! continuar lendo

"O boletim de ocorrência foi feito com termos chulos e palavras grosseiras em relação ao suposto comportamento da mulher do morador, além de conter vocabulários normalmente encontrados no linguajar mato-grossense." Nada mais correto, já que o termo de declarações deve ser o mais fiel possível ao que a parte diz, inclusive repetindo as exatas palavras e expressões desta, medida de praxe nos depoimentos policiais. No mais, me parece que a autoridade policial errou ao classificar o fato como penalmente atípico, uma vez que a traição constante de um cônjuge ou companheiro pode se configurar como crime de injúria, se for constatada a vontade de menosprezar ou ofender a outra parte. continuar lendo