Prova da OAB na Bahia sofre suposto atentado terrorista
Os acontecimentos geraram pânico entre os candidatos que realizavam a prova no Centro Universitário Jorge Amado, na Bahia.
Os candidatos que realizavam a prova da primeira fase da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) passaram momentos de terror no último dia 24 de julho, na Unijorge/BA, quando um homem supostamente invadiu o Centro Universitário e ameaçado a todos os presentes com explosivos.
De acordo com informações da Central de Polícias, a Centel, o homem estava no prédio I, em uma sala do 7º andar da Unijorge, local onde o curso de Direito é ministrado.
A Centel ainda informou que recebeu ligações de pedidos de socorro de vários alunos por volta das 12h40, porém não sabe o que ocorreu de fato. Equipes do BOPE (Batalhão de Operações Especiais), da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estavam no Centro Universitário.
O prédio foi evacuado e os alunos foram para um condomínio próximo à Universidade. As provas foram suspensas.
O suposto atentado terrorista nas redes sociais
Como esperado, o caso logo se propagou pelas redes sociais. Os candidatos que estavam no local atualizavam seus contatos e até a imprensa local com informações sobre o acontecimento.
Os relatos indicam que o homem estava com uma mala de viagem que, segundo ele, trazia os explosivos. Um candidato postou que o homem que carregava os explosivos confidenciou que prestava o exame da OAB há 11 anos sem sucesso.
Em seguida, “ele colocou a mala e disse ao pessoal que tinha 11 segundos para evacuar o prédio, senão ele ia explodir tudo”, contou o candidato.
A história, no entanto, apresentou várias versões. Outra candidata disse que o homem misterioso havia atirado em alguém e que estava sem camisa e com as dinamites amarradas em seu corpo.
Após 4 horas de negociação e com a chegado de um advogado contratado pela família, o suspeito finalmente rendeu.
O desfecho inesperado
O suposto terrorista foi identificado como Frank Oliveira Costa e que, em vez de dinamites amarradas ao corpo, o candidato tinha apenas balas de gengibre, informação confirmada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Nenhuma arma ou explosivos foram encontradas com o candidato. O rapaz foi autuado com um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), utilizado quando não há potencial ofensivo.
Costa pode pegar de 15 dias a seis meses de prisão por provocar alarme anunciando perigo existente capaz de produzir pânico ou tumulto, de acordo com a previsão do artigo 41 da Lei das Contravencoes Penais.
O pânico entre os candidatos
Veja aqui um vídeo do momento em que os alunos que realizavam a prova receberam a notícia do suposto atentado e começaram a deixar o prédio da universidade em pânico.
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Fonte: Blog ExamedaOAB. Com
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