'Robô advogado' já venceu 160.000 apelações contra multas de trânsito
Um chatblot criado por um estudante de 19 anos já conseguiu vencer 160 mil contestações relacionadas a multas de trânsito em Londres e Nova York dentro do período de 21 meses.
É o DoNotPay, que ganhou o apelido de “primeiro robô advogado do mundo” por auxiliar motoristas que se sentem injustiçados por levar multas de estacionamento proibido. Desde seu lançamento, o sistema já analisou 250 mil casos, tendo obtido uma taxa de sucesso de 64%.
Joshua Browder, o estudante responsável pelo DoNotPay, teve a ideia por ter levado 30 multas do tipo nos arredores de Londres quando tinha 18 anos. Como o processo de contestação é burocrático e consiste basicamente em preencher formulários, o uso da inteligência artificial cai perfeitamente, porque tudo o que o robô precisa fazer é perguntar coisas como se havia sinais claros de estacionamento e depois guiar o reclamante pelo sistema oficial.
De acordo com o VentureBeat, Browder pensa em expandir o DoNotPay para Seatle e já começou a desenvolver sistemas semelhantes para ajudar pacientes com HIV a entender seus direitos e para auxiliar passageiros cujos voos atrasaram mais de quatro horas a pedir compensações. Em outra frente, ele trabalha em um bot que ajuda refugiados a pedir asilo.
“Eu acho que existe uma mina de ouro de oportunidades, porque tantos serviços e informações poderiam ser automatizados usando IA e bots são perfeitos para isso. E é desapontador neste momento que eles têm sido usados principalmente para transações comerciais e para pedir flores e pizzas”, diz ele.
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81 Comentários
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Não ganharia do robô caça-níqueis da indústria das multas. continuar lendo
Concordo plenamente. A industria de multas tem como finalidade aumentar a arrecadação dos municípios e aplicar os recursos em áreas estranhas a da educação e melhorias no trânsito, conforme determina a atual legislação. O MP de vários Estados está questionando a pratica lesiva aos cidadãos, que alem de criar "arapucas" com claros objetivos de obter vantagens financeiras para a Administração, ainda vai contra o principio das boas praticas de gestão e a própria legislação. Os recursos contra as multas não são sequer avaliados em primeira instancia, os quais recebem indeferimento "automático" nos DETRAN's. Quando um cidadão realmente indignado com uma multa resolve seguir adiante, terá muito trabalho para que seu processo seja julgado a seu favor, o que não raro só consegue quando esgotados todos os recursos na esfera administrativa, resolve passar para a esfera judicial. Portanto, concluímos esse tipo de Robô já trabalha por aqui, mas contra os interesses da sociedade. continuar lendo
Brasileiro paga é pouca multa, pela quantidade de barbaridade. Queria que pagassem mais. continuar lendo
Mas olha a diferença. Lá você só tem que preencher formulários, não precisa de argumentos jurídicos. E sem contar que recorrer de multa, pelo menos em São Paulo, é só pra dizer que não recorreu, por que o recurso é sempre indeferido.
Um delegado conhecido meu certa vez me disse que eles apreciam o recurso da seguinte forma: existem duas pilhas, a dos deferidos e a dos indeferidos. Aí é só jogar seu recurso pra cima e ver em que pilha ele cai. E isso não é brincadeira, foi um delegado, que por razões óbvias eu não posso dizer o nome ou a cidade em que ele atua (não é São Paulo, rss.)
E outra, não existe interesse em se fazer o que é justo. A finalidade das multas é pura e simplesmente arrecadatória.
Contra esse sistema não há robô que vença. continuar lendo
Aqui ele seria corrompido rapidamente!!! continuar lendo
Se me permite "azeitado" não seria mais apropriado no lugar de corrompido. continuar lendo
Com toda a propriedade, contanto que esse "azeite" seja extra virgem. continuar lendo
Maravilhoso instrumento!!! Tem que vir para o Brasil o quanto antes, principalmente agora que criaram uma Lei do farol ligado em BRs, rsrs, o que vai ter de gente pegando multa. continuar lendo
O farol ligado deve ter sua origem na compra ou sociedade, de nossos estimados políticos, com alguma industria que estava indo a bancarrota. continuar lendo
Jorge Roberto, não viaja. Que indústria iria se beneficiar com a obrigatoriedade de usar um equipamento que já é obrigatório (os faróis, no caso) além da indústria da multa, que vai muito bem? continuar lendo
Já temos robôs demais aqui, não precisa mais, era mais um para nos roubar. continuar lendo
Sr. Luis Chaves. Boa noite. Realmente não estou viajando, mesmo porque esta "crise" não permite. Se o senhor tiver a gentileza de verificar que após a Crash de 1929 todos os bens produzidos enquadram-se na ideia de obsolescência programada facilmente compreendida em uma matéria publicada em:
http://front2.olhardigital.net.br/noticia/aparelhos-eletronicos-programados-para-estragar/23839
Um caso especifico e que enquadra-se perfeitamente ao tema é mostrado no YouTube como "The Light Bulb Conspiracy". Vale a pena assistir, pelo menos os mais curtos (dois minutos ou menos) Há, estão em inglês o que acredito não ser problema.
Convém lembrar-lhe que o filamento da lampada desgastasse com as emissões de luz e ao constante esquenta-esfria a que fica submetido (degradação) continuar lendo
Tenho plena certeza que aqui no Brasil não daria certo, uma vez que os recursos não são analisados, e quando são, na maioria dos casos são indeferidos sem nenhuma fundamentação. Tenho um recurso que já perdura a quase 2 anos e nada... continuar lendo
Concordo e me solidarizo contigo 👍?. Tb tive um recurso administrativo indeferido 2 vezes sem qq motivacão ou análise das provas fotográficas que juntei. Eles nos vencem pelo cansaço. Sabe que na segunda instância só pode recorrer se pagar? Que vai perder tempo em JECs por causa de RS 90,00? É odioso!! Recomendo assistir filme "Relatos Selvagens", que aborda uma situaçao semelhante e com um final surpreendente! continuar lendo
Concordo continuar lendo
Outro dia ouvi aqui em Brasília de uma servidora do Detran que era uma conselheira lá que julgava os recursos e aplicava multas como agente de trânsito. Ou seja... continuar lendo